
Não deixa de ser um processo de continuidade. Pelo menos na ideia da direção alviverde. Claudio Tencati foi o escolhido para assumir o comando da equipe, não apenas pela capacidade de organizar bem as suas equipes, mas por ser um profissional que ainda quer e precisa se provar dentro da Série A.
Afinal, em um grupo que, como costuma dizer o executivo Júlio Rondinelli, é formado por jogadores "seta pra cima", que ainda buscam a ascensão profissional, não adiantaria de nada trazer um medalhão, um técnico que chegasse impondo algo tão diferente do que vinha sendo feito nas últimas temporadas.
Tencati não chega a ser uma aposta. Afinal, construiu uma carreira sólida, com trabalhos longevos, algo raro no cenário brasileiro. E isso, obviamente, a por resultados, qualidade dos trabalhos e envolvimento com os projetos.
Por aqui, ele não terá vida fácil. Afinal, o desafio de manter o Juventude na Série A é tão grande quanto o que ele enfrentou na última temporada, com o Criciúma. Por lá, na reta final, a permanência escapou. Mas, vale lembrar que muitas vezes se viu um Tigre muito bem organizado, competitivo e protagonizando algumas surpresas, até fora de casa.
No Jaconi, o primeiro o é recuperar a confiança do grupo. Uma vitória no domingo seria de extrema importância. Pro técnico, pros atletas e pro torcedor abraçar de vez a nova ideia.
Ao mesmo tempo, o apoio da arquibancada certamente virá se os jaconeros verem em campo uma equipe melhor ajustada e com postura mais aguerrida pra pedreira diante do Fluminense. Será o primeiro o para a construção de uma sinergia positiva.