
Desde que chegou ao Centenário, o técnico Júnior Rocha deixou nas entrelinhas de suas entrevistas que tinha em mãos um grupo inchado. Especialmente no setor ofensivo. Eram quatro centroavantes e oito ou nove extremas.
E essa construção na remontagem do elenco foi até natural por conta da escassez de peças vivenciada no Gauchão. Eram necessárias novas alternativas. Porém, neste novo momento, com jogos mais espaçados e a recuperação de quem estava ausente, manter todas as peças na mesma batida era realmente complicado.
Sendo assim, as saídas de Richard e Willen Mota servem também para mostrar que só ficarão no Centenário aqueles que realmente tiverem dispostos a entregar o máximo com a camisa do Caxias. Seja como titulares ou alternativas para o decorrer dos jogos.
A direção grená não deverá se opor a liberar quem não vinha contribuindo tanto ou que possa se encantar com alguma proposta melhor.
Depois de um início de ano turbulento, o momento é positivo para o Caxias e "remar para o mesmo lado", como citou o técnico grená ao falar das saídas, é um dos preceitos fundamentais para que o time atinja os seus objetivos até o final da competição.