
Em operação desde a última sexta-feira, a I9, empresa especializada no tratamento de efluentes oleosos, foi lançada oficialmente na Fiema Brasil, evento que começou nesta terça-feira (20) e segue até quinta (22). O novo empreendimento tem sede em Estância Velha e é fruto da união dos empresários que comandam a Central de Tratamentos de Efluentes Nova Época e da consultoria ambiental Geoprospec.
Com investimento inicial de R$ 6 milhões, a I9 tem capacidade para receber até 600 mil litros de resíduos por dia. O diferencial está na adoção de tecnologia que permite o tratamento simultâneo de diferentes tipos de efluentes oleosos, o que garante agilidade e eficiência na operação.
— Nós temos polos com indústrias de grande, pequeno e médio porte, que dentro dos seus processos produtivos acabam utilizando óleos em algum momento. No Estado, hoje, só tem duas unidades capazes de atender e que têm limitações estruturais, até mesmo técnicas, e também restrições sobre tipologias a serem atendidas. Percebendo essa demanda do mercado, que é uma questão de saneamento, inclusive, se desenvolveu esse processo que é capaz hoje de resolver a questão do efluente oleoso — explica Eduardo Centeno Broll Carvalho, que tem como sócios Valmor de Lima da Silva e Ivanor Sinigaglia.
A licença operacional da I9 foi concedida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) no dia 5 de maio. A planta fica em uma área de cerca de cinco hectares arrendada da Utresa, que há 16 anos foi penalizada por ivo ambiental que afetou o Rio dos Sinos. Hoje, ela opera de acordo com a legislação ambiental.