O quadro aparece com mais frequência na população branca, formada por adolescentes ou adultos na faixa dos 18 aos 25 anos.
A cirurgia é o principal tratamento do desvio de septo, mas só é realizada quando há obstrução nasal. Nos outros casos, o paciente pode viver sem maiores prejuízos à saúde.
Com anestesia geral, o procedimento é feito por meio da confecção de um túnel entre o revestimento do septo e a parte óssea ou cartilaginosa do mesmo. Assim, os médicos conseguem isolar o desvio, podendo retirá-lo ou reposicioná-lo.
A cirurgia dura, em média, uma hora. A recuperação é indolor, e há chance de ocorrer alguns casos de sangramento nasal. Dificuldades na respiração podem acontecer na primeira semana devido ao inchaço provocado pelo procedimento.
Nem sempre. Ao nascer, o bebê pode ter um pequeno desvio causado por batidas na agem do canal de parto. O quadro pode ser corrigido ainda nos primeiros dias de vida. O desvio de septo também é muito comum em mamíferos como cachorros, gatos e vacas.
Fontes: José Lubianca, professor da UFCSPA e chefe do Serviço de Otorrino da Santa Casa, e Nelsoni de Almeida, médico otorrinolaringologista e membro da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face