
As alterações no projeto de concessão da Maesa, apresentadas na quarta-feira (21), incluíram praticamente todos os apontamentos realizados por investidores ouvidos pelo município nos últimos meses. A principal alteração é a destinação de um pavilhão inteiro para estacionamento, antes inexistente. O espaço vai ficar no pavilhão 5, na esquina das ruas Dom José Baréa e Treze de Maio, que não entraria no projeto anterior.
Essa era uma condição fundamental para a atração de clientes para o mercado público e para as demais atrações do complexo, mas também pode ser tornar uma fonte de receita importante. Isso porque parte do valor arrecadado será destinado para o Fundo de Restauração da Maesa (Funmaesa).
A inclusão de outro pavilhão, com fachada para a Rua Plácido de Castro, amplia a área com potencial de negócios no complexo, mas tem o objetivo principal de dar segurança jurídica ao futuro investidor. Antes, o espaço previa a instalação de empreendimentos gastronômicos, mas estava fora da concessão.
Se fossem implantados por outro parceiro privado, poderia gerar concorrência ao operador do mercado público. Da mesma forma, a destinação do pavilhão na esquina da Treze com a Plácido para as secretarias pode garantir um público mínimo para o empreendimento.
A expectativa agora é se o mercado irá se interessar em assumir uma área ampliada, correspondente a cerca de metade da Maesa, e, provavelmente, com novos custos. A pergunta vai ser respondida nos próximos meses, quando o novo edital for lançado.