Bom Dia! A terça-feira chega proporcionando esperança e alegria... Como é bom recomeçar e dar conta da nossa missão neste mundo... É certo que não vamos conseguir fazer tudo o que este dia nos pede, mas o que for feito, com certeza, será realizado com muito amor... Viver bem é uma opção, um desejo, uma escolha... Feliz dia!
"Guarda sua pedra, você também erra." (@arinhos_no_telhado).
Julgamos e somos julgados, a todo instante. Quando se trata de emitir uma opinião ou condenar o outro, me recordo imediatamente das palavras de Jesus, que são enfáticas e certeiras: ‘quem não tiver pecado, atire a primeira pedra.’ Acontece que temos problema com a humildade e, por isso, nos sentimos no direito de julgar. Quando olhamos para nós mesmos, não nos sobra muito tempo para apontar os erros dos outros. O impulso de julgar é rápido, quase automático. Quando algo nos fere ou contraria, as pedras parecem se acumular nas mãos, prontas para o arremesso. Mas a verdade, silenciosa e inevitável, nos alcança: também erramos. E não foi uma vez só. Também ferimos, decepcionamos, desorganizamos mundos alheios. Por isso, antes de mirar o erro do outro, seria sensato lembrar-se dos próprios tropeços. Ninguém caminha por esta vida sem falhar. O caminho é feito de tentativas, e até os melhores os deixam marcas tortas.
Quando o coração se ocupa demais em corrigir os desvios dos outros, perde a chance de acolher com mansidão as próprias fragilidades. Julgar é quase um esconderijo para quem tem medo de ser descoberto na sua imperfeição. Mas não há crescimento na rigidez. Só cresce quem é capaz de soltar a pedra e estender a compreensão. Guardar a pedra não é conivência com o erro, é reverência à humanidade comum que partilhamos. A compaixão não é fraqueza, é sabedoria. A mão que não lança a pedra, mesmo tendo o direito, é a mão que aprende a curar.
Cada erro, em nós ou no outro, é um lembrete de que ainda estamos aprendendo. Talvez a justiça mais profunda seja a que acolhe antes de corrigir. Só o coração transformado pelo amor é capaz de julgar com ternura. E a ternura jamais atira. Em um mundo que apressa julgamentos, quem guarda a pedra e oferece silêncio já começou a ser resposta. A misericórdia tem memória: lembra de onde você veio e das vezes em que precisou de perdão. Então, guarda tua pedra, respira fundo, e permite que a graça tenha a última palavra. Bênção! Paz & Bem! Santa Alegria! Abraço!