Antônio Carbonero conta que fez cursos e chegou a trabalhar em empresas, mas, com a crise econômica, acabou demitido e retornando à coleta. Outros catadores, por serem analfabetos, não conseguiram aproveitar boa parte do conteúdo ensinado.
É compreensível a resistência às carroças, devido aos supostos maus-tratos aos cavalos, mas por que os carrinhos precisam ser extintos?
– Fiz o projeto pensando no ser humano – responde Sebastião Melo. – Ninguém tem de ficar puxando carrinho, trabalhando no sol. Por isso, a ideia era reduzir gradativamente essa atividade por meio da inclusão social.
Uma boa intenção, mas, no cenário atual, vai aumentar é a exclusão social. O vereador Marcelo Sgarbossa (PT) já protocolou um projeto que prorroga até 2022 o prazo para a lei entrar em vigor, mas precisa que os líderes partidários entrem em acordo para a proposta ar na frente das outras. Só restam duas semanas.
Corram, vereadores, por favor.