— O objetivo não é gravar o evento, mas acompanhar a ação policial. Se gerar alguma situação de dúvida, conseguimos rapidamente pegar essa informação — explica o comandante.
É uma tecnologia que gera segurança para o cidadão. E a médio e longo prazo tende a aumentar a credibilidade da ação da instituição policial. Tende a melhorar a forma como a sociedade enxerga o policial.
DELEGADO RODRIGO REIS
Coordenador das Delegacias de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA)
Nas equipes do Departamento de Homicídio que atendem local de crime, a câmera é ligada no início do chamado, do deslocamento da viatura até o final do atendimento. Acompanha a perícia, a conversa com testemunhas, o recolhimento de objetos e a busca autores. Os policiais revezam o uso de duas câmeras.
— As imagens podem ser usadas como meio de prova, para uma situação de confronto, de desacato, em processos pode vir a ser requisitado por promotores e juízes. É uma forma de dar credibilidade ao nosso trabalho — entende o diretor da divisão de Homicídios da Região Metropolitana, delegado Cassiano Cabral.
O terceiro equipamento está com equipes volantes de que atendem locais de crime – exceto homicídio e suicídio – em Porto Alegre e o quarto com a 1º Delegacia de Polícia de Alvorada. Nesses casos, são usados em rondas ostensivas em pontos específicos – trabalho complementar ao da BM –, na investigação preliminar de local de crime e no cumprimento de mandados judiciais. O equipamento não deverá ser usado no decorrer da investigação da Polícia Civil, onde a atuação do agente precisa ser discreta, silenciosa e à paisana e o trabalho depende de discrição.
— É uma segurança para o policial, que comprova que ele agiu dentro da lei, e para o cidadão, que está enxergando que a ação está sendo gravada — afirma o delegado Rodrigo Reis.