
Cem anos de inúmeras histórias. Boas e ruins, mas que remetem a recordações de um clube centenário. Na última semana, GZH o Fundo relembrou alguns momentos marcantes da trajetória do Ypiranga Futebol Clube que, neste domingo (18), completa um século de fundação.
Para chegar ao dia de hoje, o Canarinho precisou do apoio de inúmeros personagens como Mujica, Walmor, Leocir, João Paulo, Aristides Benhur e Milena. No entanto, para seguir fazendo história, já que cem anos são apenas o começo, conta com um personagem na busca por novas conquistas históricas: Gedeílson.
O lateral-direito do Canarinho é responsável por carregar a história ada nas costas. Ele foi o jogador escolhido para vestir a camisa de número 100 nesta temporada, em alusão ao centenário do clube.
— Eu não consigo definir tudo o que estou vivendo no clube, mas é emocionante e histórico. Eu ser escolhido para representar o centenário de um clube com a tradição que tem é algo muito grande. Eu estou vivendo, ao lado do Ypiranga, algo extraordinário — enfatizou Gedeílson.
Principal objetivo
O maior presente de aniversário ainda está por vir, mas nesse sábado (17), o time de Erechim deu um grande o para conquistá-lo. Com a classificação assegurada ao quadrangulares da Série C, o Ypiranga está confirmado entre os oito clubes que disputarão o o à Série B do próximo ano.
Este objetivo, aliás, é almejado desde 2016, quando disputou a terceira divisão nacional pela primeira vez. No entanto, poderá ter um significado ainda mais especial se acontecer neste ano.
— É uma ambição geral. Eu posso afirmar que nosso grupo está no caminho certo, porque estamos trabalhando muito durante todo esse ano, que é um ano diferente. Quando eu voltei para cá, nesta temporada, falei na minha apresentação que Deus não me trouxe de volta por acaso. Tenho certeza que Ele guardou esse o bem certo para este ano, ano do centenário do Ypiranga — destacou o lateral.
O jogador destacou que diversos torcedores lhe elogiam pela dedicação que teve em 2022, quando o Ypiranga conquistou o vice-campeonato Gaúcho. Por isso, ele sabe que poderá se tornar um símbolo no futuro, assim como Mujica, protagonista na década de 70, é lembrado nos dias atuais.
— Eu sempre conto aos meus companheiros sobre a conquista inédita do vice-campeonato Gaúcho para o clube. Eles mesmos podem ver as inúmeras fotos que tem pelo estádio e corredores. Então, eu digo para eles que essas fotos podem ser alteradas com uma conquista maior e com uma proporção diferente, que é o o à Série B. Podemos entrar para a história, assim como em 2022, caso contrário, seremos apenas mais um grupo que ou pelo clube e que não conseguiu. Obviamente estamos buscando a primeira opção — disse ele, que finalizou:
— O Ypiranga não mediu esforços para que eu voltasse para cá neste ano, então também não vou medir esforços para ajudar o clube em busca do seu principal objetivo. Vamos fazer história no ano do centenário.