• Modelo A0: 118,9 centímetros de comprimento x 84 centímetros de altura | R$ 90
  • Modelo A3 especial: 32 centímetros de comprimento x 45 centímetros de altura | R$ 25
  • Modelo A3: 29 centímetros de comprimento x 42 centímetros de altura | R$ 15
  • Triplo Fórum Internacional

    Juntamente com o novo conceito de mapa-múndi, o IBGE lançou o Triplo Fórum Internacional da Governança do Sul Global — Novos indicadores e temas estratégicos para o desenvolvimento e a sustentabilidade na Era Digital. O evento será realizada de 11 a 13 de junho, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.

    O intuito do evento é reunir chefes dos institutos nacionais de estatísticas, pesquisadores e autoridades para debater o temas relacionados aos desafios frente à líderes globais na era digital e os impactos destas ações nas economias do Sul Global.

    Nota técnica sobre o mapa na íntegra

    A maior parte do mundo está acostumada a ver a América do Norte no Norte e a América do Sul no Sul, mas essa representação não é a única possível e nem a única que foi registrada durante a história.

    Na verdade, não existe uma razão técnica para colocar os pontos cardeais nas direções convencionais e, portanto, a representação tradicional é tão correta quanto a representação invertida.

    A convenção cartográfica do Norte para cima e do Leste para a direita foi estabelecida pelo astrônomo Ptolomeu e foi amplamente adotada por outros cartógrafos como Mercator e Waldseemüller. Mas existem mapas que têm outra orientação e onde o Norte não está no topo. É o caso, por exemplo, dos mapas medievais ou de alguns mapas feitos por outras culturas.

    Nos mapas modernos, há questões relacionadas a reinvindicações políticas nesses mapas invertidos, geralmente realizada por países localizados no Hemisfério Sul. Segundo Nicole De Armendi, a orientação dos mapas "afirma posições de poder, traça certas redes globais e estabelece relações hierárquicas entre as nações e os continentes".

    Um exemplo famoso é a obra do artista uruguaio Joaquín Torres-García, que em 1943 fez o que se conhece como "o mapa invertido". A obra tornou-se um símbolo para os latino-americanos em seus esforços para se tornarem reconhecidos na visão geral do mundo.

    O mapa-múndi invertido é lançado no momento em que o Brasil tem a presidência do BRICS e do Mercosul, além da atenção na agenda dos Países de Língua Portuguesa e da realização da COP 30 no País.

    Neste contexto, o IBGE divulga essa nova versão de mapa-múndi em conjunto com as ações do órgão em 2025, como líder dos institutos de pesquisa dos referidos blocos geopolíticos. Isso inclui a agenda de eventos nacionais e internacionais e lançamento de pesquisas e indicadores, entre outras atividades de disseminação de informações.

    Esse lançamento integra uma série de ações estratégicas para a reflexão e o debate sobre a importância do Sul Global, em meio à crescente importância do Brasil no cenário internacional e às mudanças geopolíticas mundiais.

    GZH faz parte do The Trust Project
    Saiba Mais

    RBS BRAND STUDIO