— Vinho é um produto hedonístico (prazeroso), que a pessoa gosta ou não gosta — completa Copat.
Produzidos a partir de uvas escuras, os vinhos tintos costumam ter corpo mais estruturado e sabores intensos, como frutas vermelhas maduras, especiarias e toques amadeirados (quando am por barricas de carvalho).
São ideais para acompanhar carnes vermelhas, massas com molho encorpado e queijos curados.
Uvas como cabernet sauvignon, merlot, malbec e tannat estão entre as mais populares. Para iniciantes, rótulos jovens e frutados são uma boa porta de entrada.
Mais leves e refrescantes, os brancos são feitos com uvas claras, como chardonnay, sauvignon blanc e riesling.
Têm acidez mais pronunciada e combinam bem com peixes, frutos do mar, saladas e queijos frescos. Também são uma ótima pedida para dias quentes.
Se você gosta de bebidas mais suaves, procure por vinhos brancos com notas de frutas cítricas ou tropicais e com baixo teor de açúcar residual.
O rosé é o meio-termo entre o tinto e o branco: leve, refrescante e com um leve toque de taninos, por conta do contato breve com as cascas da uva tinta.
Ideal para quem busca uma opção versátil e descontraída. Vai bem com petiscos, grelhados, culinária asiática e até pizzas leves.
Costuma agradar quem está começando a explorar o universo do vinho.
Esses vinhos am por uma segunda fermentação que gera as borbulhas características. Podem ser brancos, rosés ou tintos, e variam entre secos (brut), meio-secos (demi-sec) e doces (moscatel).
Os espumantes brasileiros, especialmente da serra gaúcha, têm ganhado destaque internacional. São perfeitos para celebrações, entradas leves e pratos à base de frutos do mar.
Uma dica: o prosecco e o cava são alternativas mais íveis ao famoso champagne.
Mais potentes e alcoólicos, os fortificados — como o vinho do porto, o jerez e o marsala — recebem adição de aguardente vínica durante a fermentação. Isso resulta em sabores mais doces e complexos, ideais para acompanhar sobremesas, queijos azuis ou até serem servidos como digestivo.
É um tipo menos consumido no dia a dia, mas que vale a pena conhecer para ocasiões especiais.
As diferenças no nível de doçura dos vinhos podem causar divisões no gosto dos consumidores. Quando o vinho a apenas pelo processo de fermentação, sem a adição de outras substâncias, ele é considerado seco — sendo a versão "natural" da bebida, sem grandes intervenções.
Já o vinho suave, preferido por quem aprecia sabores mais doces, adquire essa característica ao receber uma dose extra de açúcar ao final da produção. Esse açúcar, adicionado antes do envase, não se transforma em álcool durante a fermentação.
Entre 2022 e 2023, o consumo de vinho no Brasil aumentou 11,6%, o segundo maior aumento do mundo, atrás apenas da Romênia, com 20%, de acordo com a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV). Em solo brasileiro, os vinhos de mesa — geralmente mais íveis e produzidos localmente — seguem sendo os mais consumidos.
Já entre os vinhos finos, o mercado tem crescido ano após ano, impulsionado tanto pela qualidade dos rótulos nacionais quanto pela valorização de marcas importadas. Os vinhos chilenos, argentinos e portugueses lideram entre os importados mais consumidos.
Entre os produtores brasileiros de destaque estão Aurora, Garibaldi, Nova Aliança, Casa Perini, Salton e Miolo, que oferecem desde vinhos de entrada até rótulos premiados.
Vinhos de mesa são produzidos com uvas não viníferas (como bordô, isabel e niágara) e costumam ser mais simples e adocicados, com aroma de uva bem marcante. Já os vinhos finos são elaborados com uvas viníferas (como cabernet sauvignon, merlot ou chardonnay) e apresentam maior complexidade aromática e gustativa.
O vinho seco não possui açúcar residual ou adição de açúcar após a fermentação, sendo mais indicado para harmonizações gastronômicas. Já o vinho suave tem adição de açúcar, o que o torna mais doce — geralmente mais atrativo para quem está começando a consumir vinhos.
A harmonização ideal segue a regra do equilíbrio: pratos leves pedem vinhos leves (como brancos ou rosés); pratos mais pesados, como carnes vermelhas ou massas com molho encorpado, combinam melhor com vinhos tintos mais alcoólicos e encorpados.
Não. Segundo especialistas, é possível começar com vinhos mais econômicos, desde que se esteja atento à qualidade e não apenas ao rótulo ou à aparência da garrafa. O importante é provar e descobrir o que agrada ao seu paladar.
Sim. O vinho brasileiro tem evoluído muito em qualidade, especialmente os produzidos no Rio Grande do Sul, que é responsável por 90% da produção nacional. Regiões como a serra gaúcha e a Campanha têm rótulos reconhecidos inclusive no Exterior.
Vinhos brancos e rosés, consumidos resfriados, são ideais para o verão. Já os tintos, por serem mais encorpados e alcoólicos, costumam ser mais apreciados no inverno, especialmente acompanhando pratos mais robustos.
São vinhos que recebem adição de álcool vínico durante o processo de produção. Isso eleva o teor alcoólico (geralmente entre 18% e 20%) e preserva o açúcar natural da bebida. São indicados para acompanhar sobremesas ou como digestivo.
Espumantes am por uma segunda fermentação que gera as borbulhas características, enquanto vinhos tranquilos (tintos, brancos ou rosés) não têm gás. Os espumantes são ideais para celebrações e pratos leves.
Nem sempre. Rosés podem ser secos, meio-secos ou doces. O sabor vai depender do tipo de uva utilizada e do processo de vinificação. No geral, eles são refrescantes e leves, ótimos para dias quentes ou refeições informais.
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Produção: Leonardo Martins