-Compreende como as notícias afetam a cultura e o comportamento.
-Foca em um modelo de mundo baseado no bem-estar, ao invés de um modelo de doença – por exemplo, vendo os pontos fortes das pessoas, não só retratando-as como vítimas.
-Tem uma abordagem de solução dos problemas, em que a própria imprensa ativamente endereça temas de interesse do público.
-É um jornalismo crítico, independente, mas com uma mentalidade construtiva, e não destrutiva.
-Promove uma conversação profunda, de colaboração e de construção de consenso.
-Mostra que é possível mudar e destaca oportunidades de resposta da sociedade.
A editora Dione Kuhn relata como a perspectiva do jornalismo construtivo foi aplicada nesta reportagem:
– Ao chegarem à região de Rio Grande e São José do Norte, o repórter Leonardo Vieceli e o fotógrafo Carlos Macedo encontraram um cenário desolador. Na época de ouro do polo naval, ZH foi inúmeras vezes a Rio Grande mostrar como a cidade havia se transformado. Agora, é obrigação nossa, como jornalistas, retornar, não só para mostrar como a população está assimilando a situação, mas, principalmente, quais são as alternativas de recuperação econômica. ZH vai acompanhar de perto os desdobramentos, ficar em cima das autoridades para cobrar eventuais promessas para a região que não foram cumpridas.
O repórter Leonardo complementa:
– Em meio à narrativa sobre os problemas de Rio Grande e São José do Norte, tentamos contribuir ao reportar as mais diferentes visões sobre o mesmo tema. Diante de uma situação complexa, é dever do jornalista apresentá-las aos leitores. A reportagem nasce disto: do diálogo com população local, empresa, governantes e especialistas.